O técnico da seleção masculina argentina, Guillermo Milano, classificou Los Gladiadores para seus quartos Jogos Olímpicos. Em Londres 2012 e Rio 2016, ele fez parte da equipe técnica como assistente técnico. Nesta edição, o principal objetivo será passar para a próxima fase. Milano, 51 anos, é natural de Morón, província de Buenos Aires. Ele chegou à seleção argentina quando o espanhol Manuel Cadenas deixou o cargo em dezembro de 2021, depois de comandar a Albiceleste nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Preparação intensa
- Como a equipe nacional se preparou para esses Jogos Olímpicos? Você se prepara da mesma forma para uma Copa do Mundo ou qualquer outra competição internacional?
“A preparação foi totalmente diferente, primeiro porque tivemos um mês antes dos Jogos com toda a equipe na Europa. Normalmente, nos Campeonatos Mundiais, eles chegam no meio da competição internacional com um intervalo mais curto; nesse caso, houve mais tempo, o que nos deu a possibilidade de planejar melhor”.
- A equipe técnica tem uma preparação especial para uma competição dessa magnitude?
“Para nós, é a quarta edição dos Jogos Olímpicos, estamos empolgados para ir bem, estamos cientes do grupo difícil em que fomos sorteados, aqui estão os melhores. Estamos orgulhosos de fazer parte dessa elite.
- Quantas pessoas fazem parte da equipe técnica e qual é a função delas?
“Gonzalo Carou é o segundo técnico, ele foi capitão da equipe nacional e é o jogador com mais campeonatos mundiais na história do nosso país. Carou passou 20 anos jogando na Liga Asobal, ele nos dá muito para a equipe e domina muito bem a fase defensiva”.
“Guillermo Cazón é o preparador físico, ele está conosco desde o início do nosso processo e tem um domínio muito bom da comunicação com o time, sempre gerando diferentes alternativas de trabalho”. “Carlos Marino juntou-se a nós em 2007, é o médico e cinesiologista da equipe, é um trabalhador incansável que está constantemente ajudando a equipe a se recuperar. “Juan Sebastián é nosso gerente, ele vem trabalhando com a Geração de Ouro do basquete, tem muita experiência”.
Rivais e objetivos
- No Grupo B, com Noruega, Hungria, Egito, Dinamarca e França, como você está analisando seus adversários?
“Temos um grupo de 8 membros que trabalham externamente e que nos fornecem estatísticas, cortes de vídeo para os goleiros, ações relevantes dos jogadores mais destacados. Além disso, com Gonzalo Carou, preparamos vídeos de nossos adversários e de nossos próprios erros. Reunimos o máximo de dados possível, depois analisamos o que vamos mostrar aos jogadores e tentamos não deixar nada ao acaso”.
- Qual é a meta para Paris 2024 em comparação com Tóquio 2020?
“Ter uma ótima Olimpíada, melhorar nosso 10º lugar e sermos competitivos em todos os jogos. Estar aqui é motivo de orgulho para nós, pois estamos aqui depois de um dos Jogos Pan-Americanos mais difíceis que já vivi. Vencemos o Chile, que está se preparando para esse evento (Santiago 2023) há muitos anos, e o Brasil na final pan-americana. Estar aqui é o sonho de nossas vidas, viemos aqui para deixar tudo em cada ação”. A Argentina começou com uma derrota por 31 a 36 contra a Noruega, o segundo encontro do Grupo B nesta segunda-feira, 29 de julho, com a Hungria, a partir das 16h, horário da Argélia.
Partida (horário de Brasília):
31/07 Dinamarca x Argentina 4:00PM 2/08 Argentina x França 6:00AM 4/08 Egito x Argentina 6:00AM
Fotos: CoSCABal/Germán Paez e IHFPor: Martina Gallo.