Pela segunda vez na história que o Chile esteve presente em uma Copa do Mundo, ‘Las Lobas’ fez parte do Grupo E. Perdeu as 3 partidas da fase de grupos, com Romênia, Dinamarca e Sérvia, o que o levou a disputar a Copa do Presidente , onde conquistou 3 vitórias históricas, ficando em 27º lugar na competição.
O Chile sabia que sua passagem pela 26ª edição da Copa do Mundo Feminina não seria fácil, enfrentou seleções fortes e os anfitriões dinamarqueses. ‘Las Lobas’ iniciou a sua atuação, após 14 anos sem participar, frente à Roménia e caiu por 19-44.
Dois dias depois, os chilenos tiveram que enfrentar a seleção local, a Dinamarca. Encontro, que embora durante os primeiros 5 minutos tenha conseguido segurar o placar, não conseguiu enfrentar uma das potências mundiais, e acabou caindo por 11-46. Contra a Sérvia a sorte não mudou e sofreram nova derrota por 16-30. Apesar do resultado, Madeleine Cortez, goleira da seleção chilena, foi eleita a melhor jogadora da partida.
A equipe comandada por Felipe Barrientos teve excelente atuação na Copa Presidente. O primeiro jogo foi contra o Irã. Aos 18 minutos de jogo veio uma série de gols rápidos somados à atuação tremenda da goleira Madeleine Cortez, mais uma vez eleita a melhor jogadora da partida, selando a vitória do Chile por 30 a 20. Dois dias depois, venceu o Cazaquistão por 27 a 23, mostrando-se mais eficiente ofensivamente que os cazaques.
Depois de duas vitórias, o Chile jogava contra a República do Congo pela liderança do Grupo II da Copa Presidente. Com brilhante atuação de Madeleine Cortez, as chilenas tomaram conta do jogo, terminando o primeiro tempo em 12 a 8. No entanto, o jogo defensivo dos congoleses começou a ser um pesadelo para ‘Las Lobas’ e o Congo conseguiu vencer o Chile por 24-21.
Por fim, a seleção chilena encerrou sua participação no 26º Campeonato Mundial Feminino de Handebol 2023 com um sorriso graças à vitória por 26 a 25 sobre a China. ‘Las Lobas’ ficou na 27ª posição, com 3 vitórias históricas e 4 derrotas na competição mundial.
Madeleine Cortez, goleira da seleção chilena: “Sabíamos que não seria uma tarefa fácil, pois na primeira fase tivemos que jogar contra 3 potências mundiais, além de jogar contra uma das sedes com lotação completa. estádio, situação que nem todos estavam acostumados, portanto, um fator mental também influenciou. Mas, apesar de tudo, ficamos com sentimentos muito positivos, pois conseguimos lapidar detalhes no ataque, ficar muito mais fortes na defesa e finalmente aumentar o nosso jogo coletivo.”
Foto: IHF